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sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

[Lançamentos] Vejam quais são os primeiros lançamentos da Companhia das Letras em 2015

Que as editoras estão a todo vapor, isso todo mundo já sabe. Agora o Nosso Clube do Livro traz para você os primeiros lançamentos do ano da Companhia das Letras. Vejam só:



Enxaqueca, de Oliver Sacks – Edição de Bolso 
Tradução de Laura Teixeira Motta
Para a maioria de nós, a enxaqueca é apenas uma forte dor de cabeça que acomete periodicamente certas pessoas. Para Oliver Sacks, ela é muito mais do que isso. É antes de mais nada, um conjunto extremamente complexo e diversificado de síndromes nas quais a dor de cabeça nem sempre está presente. Além disso, a enxaqueca pode nos fornecer pistas sobre algumas das questões mais fundamentais do ser humano. Primeiro livro de Sacks, Enxaqueca já contém todos os elementos que fizeram sucesso de suas obras posteriores: conhecimento científico posto a serviço de um estilo único de narração, capaz de transformar relatos clínicos em episódios de um maravilhoso romance de suspense. 

A dançarina do cabaré, de Georges Simenon 
Tradução de André Telles
Em Liège, cidade belga onde Simenon nasceu, Maigret observa à distância dois garotos acusados de assassinar um rico estrangeiro. Quando a amizade entre os suspeitos é posta à prova, o comissário encontra as pistas para desvendar o enigma. 

Seguinte 

Por lugares incríveis, de Jennifer Niven
Tradução Alessandra Esteche
Quando Theodore Finch conhece Violet Markey em circunstâncias nada usuais, surge uma amizade única entre os dois. Cada um com seus próprios traumas e sofrimentos, eles se juntam para fazer um trabalho de geografia e acabam descobrindo mais do que os lugares incríveis no estado onde moram: a vontade de salvar um ao outro e continuar vivendo.

sábado, 10 de janeiro de 2015

[Resenha] O irmão alemão, de Chico Buarque


O mais novo livro do Chico Buarque, O irmão alemão, é simplesmente genial. Astuto como é, o autor misturou fatos da sua vida real com a ficção para compor uma história que envolve e comove o seu leitor.

Narrado em primeira pessoa, Francisco de Hollander, o Ciccio, nos apresenta a sua vida – desde a adolescência até a fase adulta – e sua busca pelo (meio) irmão alemão, que ele descobre, por acaso, ser filho de um breve relacionamento que o pai teve enquanto morou na Germânia, antes da Segunda Guerra Mundial. No entanto, ao longo da narrativa, nota-se que esta busca não é apenas a de um reencontro com um desconhecido com o mesmo sangue, é uma busca pela própria identidade e pelos laços familiares.

Por ser testemunha ocular do período da ditadura militar, Chico Buarque consegue inserir seu personagem com maestria no período. Para quem conhece bem São Paulo (principalmente a região central, entre a República e as Avenidas Paulista e Teodoro Sampaio), fica impossível não se ver andando com Ciccio e não se transformar em testemunha ocular de todas as suas peripécias.  Com ele vamos em busca de Anne Ernest, ex-namorada de seu pai, e seu filho, Sergio Ernest, o tal irmão alemão. 

Sergio de Hollander, o pai dos irmãos em questão, é intelectual consagrado. Então, a história, de certa maneira, não deixa de ser uma ode de amor aos livros. Definitivamente, os amantes de bibliotecas desejarão viver na casa dos Hollander, já que ela tem suas paredes revestidas de livros raros – que Ciccio faz questão de exibir na universidade enquanto cursa Letras. Além disso, para dar cada vez mais um tom verossímil à narrativa, ao longo do livro há cópias escaneadas de documentos reais que comprovam a existência do irmão alemão.

Um dos documentos que faz parte do acervo da família Buarque de Holanda

Após muita pesquisa, Chico Buarque conseguiu traçar um roteiro belo e intenso, que culmina com um final poético a um fato histórico-literário de seu passado em que afeto e autoconhecimento se tornam um sentimento só.

Livro: O irmão alemão
Autor: Chico Buarque
Páginas: 240
Sinopse: Sergio Buarque de Holanda morou em Berlim entre 1929 e 1930, como correspondente de O Jornal, órgão dos Diários Associados. Na cidade travou contato com nomes relevantes da intelligentsia local, como Thomas Mann - a quem entrevistou nos elegantes salões do Hotel Adlon, no bulevar Unter den Linden - e o historiador Friedrich Meinecke - a cujas aulas assistiu. Essa Berlim brechtiana foi também cenário de uma aventura amorosa entre o brasileiro e certa Anne Ernst, da qual resultou um filho, Sergio Ernst, que o pai jamais conheceu. De volta ao Brasil, Sergio Buarque daria largos passos rumo ao ensaísmo acadêmico, se tornaria professor universitário e diretor de museu, logo um dos maiores intelectuais do país. Casou-se, teve sete filhos, entre os quais Chico Buarque. Seu “mau passo juvenil” não era exatamente um tabu, porém estava longe de ser assunto na família. Chico só soube da história em 1967, aos 22 anos. Estava na casa de Manuel Bandeira em companhia de Vinicius de Moraes e Tom Jobim, e o poeta pernambucano deixou escapar algo sobre aquele “filho alemão do seu pai”. Quando se preparava para escrever um novo romance, o autor pediu a Luiz Schwarcz - como costuma fazer ao fim dos períodos de entressafra literária - que lhe enviasse livros de que gostara nos últimos tempos. No pacote foram Austerlitz, de W. G. Sebald, cruciante investigação ficcional da memória e da história pessoal, e Paris, a festa continuou, de Alan Riding, uma história narrativa das manifestações culturais na Paris ocupada pelos nazistas (a bem da verdade um relato da acomodação de grande parte dos artistas e empresários da cultura franceses às forças de ocupação). A leitura de Austerlitz despertou em Chico Buarque a angústia pelo destino incerto desse irmão que jamais conhecera - e que bem poderia ter sucumbido aos anos de terror numa “cidade bombardeada e partida ao meio”, ou mesmo cerrado fileiras com a juventude hitlerista. Transcorridas quase cinco décadas, decidiu então tomar o assunto como matéria para um novo livro. Logo assomou a necessidade de saber o que se passara com Sergio Ernst, por motivos afetivos mas agora também literários. Afinal, como desatar os nós da narrativa sem conhecer o fim da história real? Por sua vez, um pianista salvo do nazismo pelo mítico benemérito americano Varian Fry, citado em Paris, a festa continuou, evocou lembranças da infância paulistana do autor -, e deu-lhe o mote para uma figura central do romance. Começava-se assim a desenrolar o novelo. Chico Buarque já enfrentava as primeiras páginas quando tomou conhecimento de uma correspondência - preservada por sua mãe, Maria Amelia Buarque de Holanda - entre autoridades do governo alemão e seu pai, ali chamado de Sergio de Hollander. Já no poder, os nazistas queriam se certificar de que a criança, então sob a guarda do Estado, não tinha antepassados judeus, a fim de liberá-la para adoção. Ao tomar ciência do teor dos documentos, Chico deu início a uma pesquisa exaustiva sobre a vida e o paradeiro do garoto. Por intermédio do historiador brasileiro Sidney Chalhoub, acionado pela editora enquanto passava um período acadêmico em Berlim, os pesquisadores João Klug (historiador) e Dieter Lange (museólogo) embarcaram num trabalho verdadeiramente detetivesco, conseguindo afinal traçar o destino do “irmão alemão”, com descobertas surpreendentes. O irmão alemão reproduz ficcionalmente essa pesquisa real, mas não é um relato histórico. O autor usa a realidade como fonte da ficção. A narrativa se estrutura numa constante tensão entre o que de fato aconteceu, o que poderia ter sido e a mais pura imaginação. Na São Paulo dos anos 1960, o adolescente Francisco de Hollander, ou Ciccio, encontra uma carta em alemão dentro de um volume na vasta biblioteca paterna, a segunda maior da cidade. Em meio a porres, roubos recreativos de carros e jornadas nem sempre lícitas a livros empoeirados, surgem pistas que detonam uma missão de vida inteira. Ao tentar traçar o destino de seu irmão alemão, parece também estar em jogo para o narrador ganhar o respeito do pai, que, apesar dos arroubos intelectuais de Ciccio, tem mais afinidade com Domingos, ou Mimmo, seu outro filho, galanteador contumaz, leitor da Playboy e da Luluzinha, e sempre a par das novas sobre Brigitte Bardot. A despeito das tentativas de mediação da mãe, Assunta - italiana doce e enérgica, justa e com todos compreensiva -, a relação dos irmãos é quase feita só de silêncio, competição e ressentimento. Num decurso temporal que chega à Berlim dos dias presentes, e que tem no horror da ditadura militar brasileira e nos ecos do Holocausto seus centros de força, O irmão alemão conduz o leitor por caminhos vertiginosos através dessa busca pela verdade e pelos afetos.


Veja o autor lendo trechos da obra:




sábado, 18 de outubro de 2014

Londres homenageia Sherlock Holmes


"O homem nunca viveu e nunca morrerá". Com este título contundente, Londres homenageia o personagem mais famoso de Sir Arthur Conan Doyle - e um dos mais conhecidos da literatura inglesa. 

Sherlock Holmes recebeu uma exposição no Museu de Londres (Museum of London), que festeja o personagem que já foi tema de filmes, séries de tv, jogos eletrônicos e livros (como o Xangô de Baker Street, escrito pelo brasileiro Jô Soares e publicado pela Companhia das Letras).

Que a fama de Holmes é grande, isto é elementar. Segundo Alex Werner, do Museu de Londres, “Seu perfil e ‘armas’ – cachimbo, lupa e chapéu de caça – são imediatamente reconhecidos em todo o mundo. No reino dos detetives de ficção, Sherlock Holmes é o rei”. Pessoas do mundo todo enviam cartas para o seu famoso endereço em 221B, Baker Street.

Vídeo sobre a exposição, feito pelo Museum of London.

Durante a visita à exposição, as pessoas poderão ver desde o caderno em que Doyle rascunhou suas primeiras histórias até o casaco usado por Benedict Cumberbatch usou na adaptação para a série Sherlock, produzida pela BBC One.

Imagem do caderno de Arthur Conan Doyle.
A exposição ficará em cartaz entre o dias 17 de outubro de 2014 e 12 de abril de 2015. O ingresso de um adulto custa £12. Para obter mais informações, visite o site do museu (em inglês) clicando aqui

sexta-feira, 10 de outubro de 2014

Malala Yousafzai é premiada com um Nobel da Paz


Conhecida por defender o direito à educação das mulheres, Malala Yousafzai ganhou o Prêmio Nobel da Paz 2014. O resultado da premiação foi anunciado nessa sexta-feira (10 de outubro), pelo Comitê Nobel. 

A paquistanesa de apenas 17 anos, divide o prêmio com o indiano Kailash Satyarthi “pela sua luta contra a repressão de crianças e jovens e pelo direito de todas de todas as crianças à educação”. Malala tornou-se famosa após ser perseguida pelo grupo Talebã paquistanês - a ponto de atirarem em sua cabeça - por defender o direito das meninas de frequentarem a escola. 

Em 2013 lançou o livro Eu sou Malala, publicado no Brasil pela Companhia das Letras. Para ler a resenha desta obra no blog, clique aqui.

Vale lembrar que em fevereiro de 2015 a Editora Seguinte lançará a versão juvenil de Eu sou Malala, e a Companhia das Letrinhas publicará Malala, a menina que queria ir para a escola, escrito pela jornalista Adriana Carranca.

Em uma conferencia para a BBC, Malala diz que fica feliz por dividir o prêmio com outro jovem que também luta pelos direitos das crianças e que este não é o fim, este é o começo, o começo de uma luta para que todas as crianças tenham o direito à educação. A autora também pede para que as crianças lutem pelos seus direitos e que o mundo ouça o que é pedido. Abaixo segue o discurso - em inglês:

domingo, 5 de outubro de 2014

[Resenha] Cartas de amor aos mortos, de Ava Dellaira


Querida Ava Dellaira, 

O seu livro de estreia, Cartas de amor aos mortos, mexeu tanto comigo, que resolvi abandonar o formato tradicional de resenha e lhe escrever uma carta. Sei que você está bem viva e tenho uma pontinha de esperança que você leia isto um dia... Espero também que a Seguinte, que gentilmente nos enviou um exemplar do seu livro, não se importe pela forma que escolhi para falar... Escolhi lhe escrever, porque acredito que esta é a melhor forma de organizar as ideias sobre uma história tão complexa e tão tocante. 

A primeira vez que vi o seu livro foi em uma grande livraria daqui de São Paulo. Três pontos me deixaram extremamente curiosos: o projeto gráfico (que capa linda!), a sinopse que dizia sobre um trabalho pedido por uma professora e o destinatário da primeira carta: Kurt Cobain. Sou professora, então sempre me interesso por histórias que acontecem no cotidiano escolar. Quanto ao Kurt, além de sentir uma falta absurda da sinceridade que ele tinha na música, sinto falta do grunge. Este tipo de rock realmente me faz falta. Logo, decidi que Cartas de amor aos mortos entraria na minha lista de leitura. 

Quando comecei a ler, achei que seria só mais um livro de adolescente, desses água com açúcar em que uma garota problemática se apaixona por um cara qualquer e, após muitos desencontros, os dois vivem felizes para sempre. Ledo engano: a cada carta, a cada linha, fui me envolvendo com a história de Laurel. É lindo a devoção que ela tem por May. 

Seu livro começa com uma professora, a sra. Buster, pedindo à turma de Laurel que escrevesse uma carta para alguém que houvesse morrido. Ela sabia que Laurel havia perdido a irmã de forma trágica e que esta talvez fosse uma forma de desabafar. Incrível a sua sensibilidade para tratar sobre a morte. Genial a intertextualidade que você cria ao fazer com que Laurel escreva para diferentes personalidades. Sinceramente, dá vontade de ouvir todas as músicas do Nirvana, do Jim Morrison, da Janis Joplin e da Amy Winehouse. Dá vontade de ler todos os poemas da Elizabeth Bishop e de assistir aos filmes do Heath Ledger. Espero que os seus leitores que não os conheçam façam isso. Será um enriquecimento cultural e tanto. 

A maneira delicada que você narra a busca por si mesma de Laurel é linda. Gostei muito de como você consegue abordar tantos temas considerados polêmicos dentro de uma obra só. Se pararmos para pensar, além do luto, você fala de sexualidade, de religião, de estrutura familiar, de drogas, de violência e de amizade e amor. Tudo isso sem ser chata, sem ser chlichê. A maneira tocante como você abordou cada um destes aspectos me fez desejar que cada vez mais pessoas tenham acesso ao seu livro. Você foi extremamente humana, isso é algo que anda em falta ultimamente, infelizmente. 

Sobre isso de as pessoas terem acesso ao seu livro, não sei se você já parou para pensar nisso, contudo fiquei pensando o que aconteceria se a Frances Cobain lesse a sua obra. No fundo, isso que você diz sobre a visão que as pessoas têm do Kurt ser diferente da que ele tinha dele mesmo faz todo o sentido – não só para ele, como para todos nós, humanos e anônimos. Penso que o desabafo de Laurel também é um pouco meu. 

Voltando a falar da narrativa, tudo o que Laurel queria era se encaixar em uma nova escola e tentar viver como uma adolescente normal. Logo de cara, o leitor consegue se identificar com este traço psicológico, por que quem nunca quis ser considerado normal?! A forma como ela faz a amizades e como ela lida com o seu grupo é que é bonita e sensível. Mesmo com todo mundo vivendo as suas lutas e loucuras, todos eles cuidam uns dos outros – às vezes até mais do que a própria família cuidaria. De qualquer forma, o que mais me encantou mesmo é a maneira como, paulatinamente, você mostra ao seu leitor a importância do diálogo. Confiar em alguém é necessário, mesmo que este alguém seja “maluquinho” como Tristan, misterioso como Sky ou focada como Kristen. É impossível viver guardando tudo para si, e como a Laurel aprende isso é marcante. 

Sabe Ava, não sou uma pessoa de chorar com qualquer história que me contam. Entretanto, terminei Cartas de amor aos mortos em prantos (tanto é que nem consegui ler os agradecimentos). Definitivamente, eu não esperava que a morte de May tivesse sido pelo motivo que foi (nós sabemos qual é!) e que o final seria tão surpreendente. Você conseguiu escrever de uma forma tão clara, que as cenas ficam, uma a uma, passando na minha cabeça como se eu tivesse vivenciado aquilo tudo. Denso e incrível. 

Posso dizer que as Cartas de Amor aos Mortos de Laurel levam seus leitores a ver o mundo sobre outro prisma... Ainda bem! :) 

Beijos, 
Fernanda

Livro: Cartas de Amor aos Mortos 
Título original: Love Letters to the Dead
Autor: Ava Dellaira
Tradução: Alyne Azuma
Páginas: 344
Editora: Seguinte
Sinopse: Prestes a começar o ensino médio, Laurel decide mudar de escola para não ter que encarar as pessoas comentando sobre a morte de sua irmã mais velha, May. A rotina no novo colégio não está fácil, e, para completar, a professora de inglês passa uma tarefa nada usual: escrever uma carta para alguém que já morreu. Laurel começa a escrever em seu caderno várias mensagens para Kurt Cobain, Janis Joplin, Amy Winehouse, Elizabeth Bishop… sem nunca entregá-las à professora. Nessas cartas, ela analisa a história de cada uma dessas personalidades e tenta desvendar os mistérios que envolvem suas mortes. Ao mesmo tempo, conta sua própria vida, como as amizades no novo colégio e seu primeiro amor: um garoto misterioso chamado Sky. Mas Laurel não pode escapar de seu passado. Só quando ela escrever a verdade sobre o que se passou com ela e com a irmã é que poderá aceitar o que aconteceu e perdoar May e a si mesma. E só quando enxergar a irmã como realmente era - encantadora e incrível, mas imperfeita como qualquer um - é que poderá seguir em frente e descobrir seu próprio caminho.
Trecho disponibilizado pela editora. | Livro no skoob.

Mensagem da autora para os leitores brasileiros:



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Sobre a Autora:

Fernanda Rodrigues é bacharela em Letras (Português e Inglês) e licenciada no curso de Formação de Professores da USJT. Além de ser professora de Língua Inglesa, é louca por assuntos que envolvam a Literatura, as demais artes e o processo de ensino e aprendizagem. Escreve no Algumas Observações e no Teoria, Prática e Aprendizado.

sexta-feira, 3 de outubro de 2014

[Resenha] O menino que chovia, de Cláudio Thebas

O projeto gráfico e a linguagem poética são os primeiros atrativos de O menino que chovia. A história narra a trajetória de um menino que "por qualquer coisa, coisinha" relampejava de nervoso. Por não ter um nome próprio, a identificação com o personagem acontece de forma natural, uma vez que as atitudes do garoto podem minhas ou suas.

A questão da alimentação também vem à tona: é mesmo necessário torcer o nariz para tudo o que vemos no prato?! Sem usar a palavra "choro" ou verbo "chorar", o autor leva as crianças a refletirem sobre a sua postura nesse sentido - de uma maneira divertida, sem sermão.

A obra é interessante não apenas por ensinar as crianças que não vale a pena ficar só reclamando de tudo, como serve de alerta aos pais que sedem a todas as vontades de seus filhos. A chatice e consequência destes comportamentos são expressas por meio da metáfora que os compara à dias chuvosos.

A solução - genial - para o problema surge de forma planejada e é fruto do trabalho em equipe familiar. Quando todos se reúnem para acabar com a chuvarada, a narrativa nos demonstra o quanto é importante a construção coletiva de ideias e a união dos membros da família.

O menino que chovia é uma leitura gostosa porque nos leva a dias mais ensolarados!

Livro: O menino eu chovia
Autor: Cláudio Thebas
Ilustrações: Iran Zigg
Páginas: 32
Editora: Companhia das Letrinhas
Sinopse: Quem não conhece o menino que leva a bola do jogo para casa quando seu time está perdendo? E aquele que faz careta quando vê um prato de sopa ou torce o nariz quando a mãe põe na mesa a salada que faz tanto bem à saúde? Pois o protagonista desta história era assim, só que ia muito além da cara feia: quando contrariado, quando ouvia um não, ele chovia. E não era qualquer chuvinha, não. Era temporal, tempestade, com raios e trovões de verdade. O pai, a mãe, os avós, a empregada, ninguém sabia o que fazer, ficavam todos apavorados, e todos tentando de tudo para o menino parar de chover. Um dia veio a gota d'água: ele simplesmente inundou a casa, e o que aconteceu é que a calamidade acabou sendo providencial. Foi ali, no meio da inundação, que os adultos encontraram a solução para o aguaceiro, para ajudar o menino mimado a ver o mundo com outros olhos e deixar a chuva só para os dias em que acordava muito mal-humorado. Cláudio narra a história do menino das lágrimas sem usar em nenhum momento o verbo "chorar" ou o substantivo "choro". Ágil, divertida, sua narrativa em versos revela com sutileza todo o jogo de contradições emocionais que agita o cotidiano das personagens. O enredo se arma como uma seqüência de cenas curtas e expressivas, o que pode inspirar, em sala de aula, um bom exercício de teatralização.
Livro no skoob.

Sobre a Autora:

Fernanda Rodrigues é bacharela em Letras (Português e Inglês) e licenciada no curso de Formação de Professores da USJT. Além de ser professora de Língua Inglesa, é louca por assuntos que envolvam a Literatura, as demais artes e o processo de ensino e aprendizagem. Escreve no Algumas Observações e no Teoria, Prática e Aprendizado.

domingo, 21 de setembro de 2014

Livros que comprei na Bienal

Oi pessoal!
Aqui é a Fê, tudo certinho com vocês?!

Conforme o prometido nos posts do especial que escrevi sobre a Bienal Internacional do Livro de São Paulo, hoje eu vim mostrar para vocês os 26 livros que comprei para mim (os dois da Ana Caroline estão embalados, por isso não saíram na foto). :)

 25 livros - esqueci um na minha bolsa! Damn! - e a participação oficial da minha coruja linda preferida
(O Hobbito, como ela é conhecida por aqui).

Resolvi apresentá-los por editora, assim fica mais fácil de vocês saberem onde encontrá-los, caso também queiram.

Melhoramentos

Os dois autografados. \o/

Livro: Flicts - Edição Comemorativa
Autor: Ziraldo
Sinopse: Tudo tem cor. O mundo é feito de cores, mas nenhuma é Flicts. Uma cor rara, frágil, triste, que procurou em vão um amigo entre outras cores, que não encontrou um lugar para ficar. Abandonada, Flicts olhou para longe, para o alto, e subiu, para finalmente encontrar-se.

Livro: O menino que veio de Vênus
Autor: Ziraldo
Sinopse: Vevê é um dos velozes meninos de Vênus, um planeta que gira muito rápido em volta do Sol. O tempo nesse planeta é indecifrável, e o que acontece hoje pode já ter acontecido, ou talvez ainda vá acontecer. Assim como os outros meninos de Vênus, Vevê tem uma missão: alvejar homens e mulheres com suas flechas e provocar neles o encontro dos olhares, o acelerar do coração e a união das mãos e das almas pelo amor. Ziraldo, nessa recriação do mito do Cupido, nos reconta também a mais linda história de amor de todos os tempos: Romeu e Julieta, mudando seu final.

Universo dos Livros

Veja como foi o encontro com A. C. Meyer aqui.
Livro: Louca por você
Autor: A. C. Meyer
Sinopse: Julie tem dois grandes sonhos: cantar profissionalmente e fazer com que Daniel a enxergue como mulher. Ele é o charmoso dono do badalado bar After Dark e se diz avesso a compromissos, sempre pronto para noitadas casuais. Em uma noite de muito movimento, o estabelecimento se vê sem um vocalista para dar continuidade à programação musical, e Julie é colocada por um dos sócios de Daniel à frente da banda para resolver o problema. Mas a voz e a presença de palco da nova cantora encantam o público... e também o atraente garanhão. Descontrolado de ciúmes, Daniel está disposto a usar toda a sua autoridade para tirar Julie dos holofotes e dar uma chance ao seu verdadeiro amor. Ele só não contava com as investidas insistentes de Alan, o sexy guitarrista da banda, que resolveu fazer de tudo para conquistar o coração da nossa mocinha. Será que o sonho de Julie finalmente vai se concretizar com Daniel ou seu verdadeiro príncipe encantado é o guitarrista sensual?

Livro: Os gatos nunca mentem sobre o amor 
Autor: Jayne Dillon
Sinopse: Lorcan Dillon tinha sete anos quando sua mãe, Jayne, o ouviu dizer “eu te amo” pela primeira vez. As palavras não foram dirigidas a ela, mas à Jessi, seu bichinho de estimação. Lorcan é autista e sofre de mutismo seletivo, uma condição que o impossibilita de falar em determinadas situações, tornando-o incapaz de expressar emoções ou desfrutar do carinho de seus familiares. Ele nunca disse que amava alguém, mas tudo isso começou a mudar com a chegada de uma gatinha filhote chamada Jessi. Os gatos nunca mentem sobre o amor é a história tocante de como o afeto e a atenção de uma companheira amorosa possibilitou que um menininho começasse a se comunicar com o mundo que o cerca. Lorcan passa horas brincando, fazendo carinho e dizendo o quanto a ama. Ele também passou a se abrir mais para os outros, fazendo amizades na escola e progredindo constantemente. Jessi deu provas de ser tão inspiradora que recebeu os títulos de Melhor Amigo e Gato Nacional do Ano de 2012 pela Cats Protection Awards. Este livro é o relato emocionante de uma grande amizade e de como o amor entre um garotinho e seu animal de estimação mudou a vida de uma família para sempre.

Novo Século Editora

Nessa foto faltou o que estava na minha bolsa: Cartas à Amélia. Livro lindo.
Sobre o autógrafo em Diário Póstumo de Charlotte, clique aqui.
Livro: Fangirl
Autor: Rainbow Rowell
Sinopse: Cath é fã da série de livros Simon Snow. Ok. Todo mundo é fã de Simon Snow, mas para Cath, ser fã é sua vida – e ela é realmente boa nisso. Vive lendo e relendo a série; está sempre antenada aos fóruns; escreve uma fanfic de sucesso; e até se veste igual aos personagens na estreia de cada filme. Diferente de sua irmã gêmea, Wren, que ao crescer deixou o fandom de lado, Cath simplesmente não consegue se desapegar. Ela não quer isso. Em sua fanfiction, um verdadeiro refúgio, Cath sempre sabe exatamente o que dizer, e pode escrever um romance muito mais intenso do que qualquer coisa que já experimentou na vida real. Mas agora que as duas estão indo para a faculdade, e Wren diz que não a quer como companheira de quarto, Cath se vê sozinha e completamente fora de sua zona de conforto. Uma nova realidade pode parecer assustadora para uma garota demasiadamente tímida. Mas ela terá de decidir se finalmente está preparada para abrir seu coração para novas pessoas e novas experiências. Será que Cath está pronta para começar a viver sua própria vida? Escrever suas próprias histórias?

Livro: Eleonor & Park
Autor: Rainbow Rowell
Sinopse: Eleanor & Park é engraçado, triste, sarcástico, sincero e, acima de tudo, geek. Os personagens que dão título ao livro são dois jovens vizinhos de dezesseis anos. Park, descendente de coreanos e apaixonado por música e quadrinhos, não chega exatamente a ser popular, mas consegue não ser incomodado pelos colegas de escola. Eleanor, ruiva, sempre vestida com roupas estranhas e “grande” (ela pensa em si própria como gorda), é a filha mais velha de uma problemática família. Os dois se encontram no ônibus escolar todos os dias. Apesar de uma certa relutância no início, começam a conversar, enquanto dividem os quadrinhos de X-Men e Watchmen. E nem a tiração de sarro dos amigos e a desaprovação da família impede que Eleanor e Park se apaixonem, ao som de The Cure e Smiths. Esta é uma história sobre o primeiro amor, sobre como ele é invariavelmente intenso e quase sempre fadado a quebrar corações. Um amor que faz você se sentir desesperado e esperançoso ao mesmo tempo.

Livro: Como nasce a poesia
Autor: Fátima Gabriel

Livro: Diário Póstumo de Charlotte
Autor: Jairo Sarfati
Sinopse: Charlotte é uma garota humilde e fora dos padrões estéticos. Isolada, ela conta apenas com o seu diário para desabafar; até um jovem chamado Victor ser transferido e passar a frequentar a sua sala e sentar-se ao seu lado. Mas o que aconteceria se algo interrompesse a sua vida medíocre e a recolocasse no corpo de uma jovem bonita e de alta sociedade? Os laços com Victor continuariam tão estreitos? A morte pode não ser o fim para sua história.

Livro: Freud, me tira dessa!
Autor: Laura Conrado
Sinopse: Problemas familiares, insatisfação profissional e uma vida amorosa frustrada. Quem não gostaria da ajuda de Freud, pai da Psicanálise, para sair dessa e de algumas outras? O livro Freud, me tira dessa! da escritora Laura Conrado, lançado pela editora Novo Século, narra com humor e sensibilidade a trajetória da jovem Catarina, uma jovem que passa a morar sozinha em função do novo emprego. Disposta a rever suas escolhas, Cat busca ajuda na psicoterapia. Como se não bastasse o dolorido processo de conhecer a si mesma e de adentrar na relação com seus familiares, Catarina se apaixona pelo terapeuta. No auge de sua angústia, a personagem recorre ao pai da Psicanálise para sair dessa. Por meio da vivência de Catarina e suas amigas descritas no livro, são compartilhados situações comuns às mulheres: inseguranças, medo da solidão, traição, ciúmes, competição entre mulheres, depressão pós-parto, idealização do amor e a espera fantasiosa de um príncipe. Durante o processo terapêutico, Catarina faz as pazes com ela mesma, refaz seus vínculos familiares e passa a enxergar as pessoas como um novo olhar. A divertida e emocionante trajetória certamente poderão inspirar outras pessoas a rever suas escolhas.
Capa que não
saiu na foto.

Livro: Cartas a Amélia
Autor: Pedro Costi
Sinopse: Não te abisma, Amélia, a impotência humana de admirar o mundo? Ao iniciar uma viagem que busca descobrir o Ao iniciar uma viagem que busca descobrir o mundo e a si mesmo, Pierre relata através de cartas destinadas a sua amada Amélia, um profundo questionamento filosófico sobre a vida, o ser e alma humana. Poesia, amor, tristeza, solidão e todos os sentimentos que permeiam o espírito são aludidos e inquiridos com extrema sensibilidade. Cartas a Amélia promete proporcionar ao leitor um verdadeiro mergulho filosófico à essência humana, que busca sanar indagações e trazer acalanto à alma.

Editora Gutenberg (Grupo Autêntica)

A Dayse Dantas foi queridíssima ao autografar o meu Nada Dramática.
Leia aqui.
Livro: Nada Dramática
Autor: Dayse Dantas
Sinopse: Camilla Pinheiro conseguiu passar sua vida escolar praticamente ilesa, sem se envolver em dramas adolescentes. Isso é uma grande vitória para ela, que sempre foi muito aplicada nas aulas. E pretende continuar assim, agora que está no terceiro ano do ensino médio do colégio Coliseu, um dos mais puxados e concorridos de Goiânia. Sempre organizada, seus planos para o último semestre se resumem a um só objetivo: passar no vestibular com as melhores notas. Porém, graças a uma confusão amorosa envolvendo seu melhor amigo, Camilla vê seus dias calmos de estudos se transformarem, em meio a revoluções escolares, brigas familiares, intrigas na turma, dúvidas sobre o futuro e até uma inesperada paixão, que ela insiste em negar para si mesma. Para se abstrair do mundo real, agora virado de cabeça para baixo, ela posta em seu blog as aventuras da “Agente C”, sua identidade nada secreta para quem a conhece e sabe o que é viver um dos períodos mais intensos da vida.

Livro: A menina que colecionava borboletas
Autor: Bruna Vieira
Sinopse: Bruna Vieira está cada vez mais longe dos quinze, e sabe que crescer nunca é tão simples. Considerada uma das blogueiras mais influentes do mundo, mais uma vez ela dá vazão ao seu talento como escritora com este seu novo livro de crônicas e pensamentos, em que mostra o quanto amadurecer e conquistar a independência é maravilhoso, mas tem seus desafios e poréns. A garota do interior que usa batom vermelho e que realizou seus maiores sonhos continua inspirando adolescentes de todo o país. Para ela, as páginas deste livro significam o bater de asas das borboletas que colecionou dentro do peito por algum tempo e que agora, finalmente, pode deixar que voem livres por aí.

Livro: Diário de Classe - A verdade
Autor: Isadora Faber
Sinopse: Aos 13 anos, Isadora Faber, uma estudante de escola pública de Florianópolis (SC), indignada com os problemas de ensino e infraestrutura de seu colégio resolveu criar uma página no Facebook, o Diário de Classe, para denunciá-los. Chamou a atenção da imprensa nacional e internacional, mobilizou milhares de seguidores e conseguiu as mudanças que reivindicou. Sua jornada, no entanto, foi árdua: sofreu críticas, ameaças, represálias, agressões e processos. Porém, não desistiu, e hoje tem mais de 625 mil seguidores, inspirou a criação de mais de cem Diários de Classe, já participou de inúmeras palestras e eventos, ganhou prêmios e fundou a ONG Isadora Faber, com a qual continua seu trabalho por uma educação pública de qualidade no Brasil. Mais que um relato de coragem e do poder do webativismo, este livro é um retrato perturbador da situação da educação e dos serviços públicos brasileiros, que grita por cidadania e por transformações urgentes.

Intrínseca


Vocês sabem o quanto eu amo os livros da Jennifer Egan, não?! *_*
Livro: Olhe para mim
Autor: Jennifer Egan
Sinopse: Com uma trama rica e bem elaborada, Olhe para mim, publicado originalmente em 2001, tem um enredo grandioso e interliga personagens muito diferentes. Os dois principais chamam-se Charlotte: a primeira, uma modelo com trinta e tantos anos, que depois de sofrer um terrível acidente de carro tenta reconstruir seu rosto e sua vida. A outra, filha da antiga melhor amiga de colégio da modelo, é uma adolescente imprevisível que vive numa pequena região de Illinois. Um excêntrico professor obcecado pelo passado industrial da cidade onde nasceu, um detetive particular divorciado e infeliz e um estranho enigmático que troca nomes e sotaques enquanto prepara um ataque apolítico contra a sociedade americana são outros personagens de um elenco tão diverso quanto numeroso. Ao concluir que é impossível voltar a exercer a profissão de modelo, Charlotte é atraída por uma empresa de internet e expõe sua vida em uma página pessoal por meio de vídeos e relatos pouco fiéis à realidade. A outra Charlotte se envolve com homens mais velhos na tentativa de obter respostas para suas questões adolescentes.

Livro: Não se apega não
Autor: Isabela Freitas
Sinopse: Tudo começa com um ponto-final: a decisão de terminar o namoro de dois anos com Gustavo, o namorado dos sonhos de toda garota. As amigas acharam que Isabela tinha enlouquecido, porque, afinal de contas, eles formavam um casal PER-FEI-TO! Mas por trás das aparências existia uma menina infeliz, disposta a assumir as consequências pela decisão de ficar sozinha. Estava na hora de resgatar o amor-próprio, a autoconfiança e entrar em contato com seus próprios desejos. Parece fácil, mas atrapalhada do jeito que é, Isabela precisa primeiro lidar com o assédio de um primo gostosão, com as tentações da balada e, principalmente, entender que o príncipe encantado é artigo em falta no mercado.

Livro: Um mundo, uma escola
Autor: Salman Khan
Sinopse: Educação gratuita, de padrão internacional, acessível para qualquer um, a qualquer momento, em qualquer lugar do planeta: essa é a missão da Khan Academy, organização criada por Salman Khan, ex-analista de fundos de hedge e engenheiro que descobriu a paixão pelo ensino ao dar aulas particulares de álgebra para sua sobrinha, com a ajuda da internet. O que teve início de forma despretensiosa se transformou em um fenômeno mundial. Instigado pelas dificuldades de seus alunos, Khan iniciou uma série de experiências culminando com a criação de videoaulas gratuitas que fizeram inesperado sucesso no YouTube. Hoje já estão no ar mais de 3.600 lições utilizadas por milhões de alunos, pais e professores. As técnicas e os softwares desenvolvidos por Khan estão presentes em um número cada vez maior de salas de aula em todo o mundo, com um sucesso animador. Em Um mundo, uma escola, Khan repensa os princípios do sistema de educação vigente e imagina como poderia ser o ensino se fosse libertado de um modelo que teve origem há mais de 200 anos. No lugar de massacrantes aulas expositivas e cronogramas rígidos, ele propõe que a sala de aula seja um espaço para autêntica interação, com a valorização do papel do professor. Demonstra que já existem, ao alcance de todos, ferramentas tecnológicas capazes de garantir uma educação de altíssimo nível para todos os estudantes, respeitando os diferentes ritmos de aprendizado e estimulando a criatividade na resolução dos problemas.

Editora Contexto

Livros educacionais, porque a profissão não me deixa. :)
Livro: Como enfrentar a indisciplina na escola 
Autor: Silvia Parrat-Dayan
Sinopse: A indisciplina - um dos maiores obstáculos pedagógicos dos tempos atuais - transformou-se em um pesadelo para o professor. A maioria dos educadores não sabe como interpretar um ato de indisciplina. Deve compreendê-lo? Reprimi-lo? Ignorá-lo? Transformá-lo? Mais que uma infração ao regulamento interno ou um ataque às boas maneiras, a indisciplina na escola é a manifestação de um conflito e ninguém está protegido de situações desse tipo. Como é possível que a classe se desorganize tanto? Por que não se respeita mais o professor? Afinal, como pôr ordem no caos? Esta obra - produzida por uma das maiores especialistas no assunto no mundo contemporâneo - desvenda as causas e indica remédios para prevenir e curar a indisciplina. Livro concebido e escrito especialmente para o público brasileiro pela professora Silvia Parrat-Dayan - hoje radicada na Suíça -, é leitura essencial para professores, educadores, orientadores, psicólogos, diretores de escola e demais profissionais envolvidos com a educação.

Livro: A comunicação na educação 
Autor: Jesús Martín-Barbero
Sinopse: Jesús Martín-Barbero é um dos principais pensadores contemporâneos na área de comunicação. Neste livro, o autor discute questões fundamentais que envolvem a educação (tais como a alfabetização, o papel do livro, o papel da escola), relacionando-as aos temas do universo da comunicação (como a televisão e as novas tecnologias), e estende sua reflexão sobre os desdobramentos que essa relação acarreta para a sociedade. Dialogando com ideias de outros intelectuais de diversas áreas, Martín-Barbero debate variados conceitos, pensando a comunicação e a educação a partir das transformações que se passam no mundo contemporâneo.

Companhia das Letras | Paralela

Box Carlos Drummond de Andrade
Autor: Carlos Drummond de Andrade
Sinopse: Em verso e prosa, a obra de Drummond fala de uma maneira muito sensível e inteligente sobre nós, brasileiros. Por isso é com orgulho que apresentamos esta caixa que reúne quatro títulos fundamentais do grande autor mineiro. Dois livros de versos e dois de prosa: - A Rosa do Povo, Claro Enigma, Contos de Aprendiz e Fala Amendoeira A poesia social e combativa de "A Rosa do Povo"; a reflexão sobre o amor e a vida nos versos de "Claro Enigma"; a delicadeza e a fluência de "Contos de Aprendiz; o humor e a inteligência das crônicas de "Fala Amendoeira". Quatro facetas de uma obra que ainda circula muito em nossas livrarias.

Livro: 1 página de cada vez
Autor: Adam J. Kurtz
Sinopse: “Pense em alguma coisa que deixa você inseguro e escreva o que é em letras enormes. Use o espaço todo! Olhe bem para o que você escreveu. Agora vire a página.” No seu primeiro livro, o artista gráfico americano Adam J. Kurtz usa provocações divertidas como esta para fazer o leitor refletir sobre sua vida ao mesmo tempo em que testa a própria criatividade. Como o título diz, cada página traz uma brincadeira diferente. Pode ser uma pergunta, uma sugestão de desenho ou um pedido para que você crie uma lista de músicas para seu amor verdadeiro ou das melhores fatias de pizza que comeu na vida. O autor também pede para o leitor colar objetos inusitados nas páginas do livro e compartilhar nas redes sociais algumas das anotações feitas nele. Uma maneira espirituosa e lúdica de buscar o autoconhecimento.

Editora Ediouro | Agir


Livro: O pequeno príncipe (versão pop-up)
Autor: Antoine de Saint-Exupery
Sinopse: Por meio de uma narrativa poética, o livro busca apresentar uma visão diferente de mundo, levando o leitor a mergulhar no próprio inconsciente, reencontrando sua criança.

Livro: Auto da Compadecida
Autor: Ariano Suassuna
Sinopse: O "Auto da Compadecida" consegue o equilíbrio perfeito entre a tradição popular e a elaboração literária ao recriar para o teatro episódios registrados na tradição popular do cordel. É uma peça teatral em forma de Auto em 3 atos, escrita em 1955 pelo autor paraibano Ariano Suassuna. Sendo um drama do Nordeste brasileiro, mescla elementos como a tradição da literatura de cordel, a comédia, traços do barroco católico brasileiro e, ainda, cultura popular e tradições religiosas. Apresenta na escrita traços de linguagem oral [demonstrando, na fala do personagem, sua classe social] e apresenta também regionalismos relativos ao Nordeste. Esta peça projetou Suassuna em todo o país e foi considerada, em 1962, por Sábato Magaldi "o texto mais popular do moderno teatro brasileiro".

Editora Vozes

Livro: Língua estrangeira e didática
Coleção: Como bem ensinar 
Sinopse: Quando um adulto necessita guardar, por exemplo, que a palavra cavalo em sua língua, ao ser traduzida para outra se transforma em horse, está vivenciando um processo unicamente memorarivo e, dessa maneira, sem significação. Descobrir palavras, associando-as a "coisas", é tarefa simples a toda criança, porque é uma aventura plena de significações.

Bem, acho que é isso! :D
Espero que vocês gostem!
Beijos e queijos!

domingo, 7 de setembro de 2014

Nosso Clube do Livro apresenta a Bienal de SP para vocês - Parte III

Oi pessoal!
Aqui é a Fê. 

A Bienal Internacional do Livro de São Paulo acabou, e nós - leitores - já estamos aqui, com a aquela depressão saudosista de quem quer mais. Sábado passado estive lá para me despedir, mas o restante do fim de semana e a semana que sucedeu foram tão corridos, que só tive tempo para sentar aqui e escrever uma postagem bonitinha como vocês merecem agora. 

Cheguei ao Anhembi por volta do meio-dia e fui direto ao estande da Melhoramentos, porque queria muito saber como seria o processo de autógrafos para o Ziraldo. Quem me conhece sabe o quanto eu sou apaixonada pelo trabalho deste autor! Além de talentosíssimo, ele é um querido. Sempre disposto a uma boa conversa apaixonada pelos livros. Por isso, não queria perdê-lo. Fui informada que haveria a formação de filas, sem a distribuição de senha e que não haveria limite de pessoas, porque o Ziraldo é assim: quando ele começa a se sentir cansado, ele avisa a editora. Então, os responsáveis fecham a fila, e ele atende a todos que já estavam nela. 

Peguei dois livros - Flicts e O menino que veio de Vênus - e fui para a fila do caixa. Quando saí dela, adivinhem o que estava se formando?! Acertou quem disse que era a fila para os autógrafos. Pensem que ainda era 12:45 e que o autor só chegaria às 15:30. Tudo bem, sentei-me no chão e resolvei esperar - seria uma das primeiras, então tudo estava lindo. 

Pouco tempo depois, esta era a fila que estava atrás de mim. Dava voltas.
Tão gigante quanto o nosso amor pelo Ziraldo.

O tempo passou rápido. Consegui ler todo O menino que veio de Vênus e fiquei conversando com a moça que estava na minha frente na fila, até que chegou o momento esperado e lá fui eu falar com o "menino do cabelo de algodão". Ele queria conversar, e o nosso diálogo foi assim:

Um dos olhares mais doces que eu já vi na minha vida.

Ele: Oi, tudo bem?
Eu: Oi, sou a Fernanda, uma professora que é encantada pelos seus livros!
Ele sorriu e autografou O menino que veio de Vênus. Depois disse: Você já leu?! O que você achou?
Eu: Eu li agora ali na fila. É um primor, poesia pura! Fiquei sem palavras para tanta poesia!
Ele, enquanto autografava o Flicts, com uma carinha marota: É engraçado o que o Vevê apronta! Todo mundo ama todo mundo!
Eu: Quem dera o mundo fosse assim de verdade... 

Então ele fez um carinho na minha bochecha! O curioso é que da outra vez que nos vimos em 2009, eu havia dito o quanto era sua fã e ele apertou as minhas bochechas. Acho que ele realmente gosta delas! uahahah 

Eu completei a minha fala com um: Eu tenho toda a coleção da planeturma! Amo todos eles!

Quando ele estava prestes a continuar o assunto, a assessora (?) que estava organizando a fila simplesmente soltou um "Já deu que a fila está grande!". Nós dois fizemos uma cara de #chateados. Eu me despedi e fui embora feliz, enquanto ele me dava um sorrisinho ao longe. 

De lá, parti para o estande da Rocco, cheia de vontade de comprar o box do Harry Potter, mas saí de lá frustrada. No estande inteiro só havia uma caixa, que já estava aberta e com a tampa um pouco detonada. Desculpe, mas não iria gastar uma fortuna para não ter a caixa inteira. Não comprei. 

Fui para o estande do Grupo Editorial Record, na tentativa de finalmente encontrar todos os livros da coleção Senhores de Roma. É sempre um sacrifício gigante encontrar o primeiro livro nas livrarias, por isso esperei por pelo menos um ano para comprar na Bienal. Vocês acharam?! Porque eu não! 

(Sim, fiquei muito revoltada por não ter conseguido comprar as duas séries!)

A tarde já havia ido embora e eu já estava cansada - porque entrar nos estandes da Rocco e da Record foi uma verdadeira maratona - quando resolvi passar na Companhia das Letras. Lá, consegui comprar o que queria: 1 página de cada vez e um box do Carlos Drummond de Andrade. Depois rumei para a Gutenberg, pois tinha a missão de comprar e autografar um livro para uma das meninas daqui do blog, a Ana Caroline.

Lá eu conheci duas autoras lindas, fofas e queridas! Que foram extremamente simpáticas! A Bárbara Morais, que autografou o livro para a Cah, e a Dayse Dantas, que além de escritora é professora como eu (o que me levou a comprar o livro dela! uahahah).

Bárbara Morais autografando para a Cah.

Dayse Dantas autografando para a teacher aqui
(sim, ela escreveu que era para teacher no autógrafo! #gottaluv!)

Bem, assim terminou a Bienal para mim. Depois, se vocês quiserem, faço um post com todas as comprinhas foram muitas! uahahah

Beijos, queijos e até 2016!


terça-feira, 19 de agosto de 2014

Adam J. Kurtz manda um recado para os leitores brasileiros

Adam J. Kurtz é autor do livro 1 página de cada vez, que será lançado primeiro aqui no Brasil, pela Paralela.


1 página de cada vez é um diário diferente. Cada uma das 365 tarefas desse diário vai encorajar você a desenhar, escrever, criar listas, refletir e compartilhar. Largue o celular e pegue um lápis, prepare-se para criar algo só seu. #1página


Para acessar o hotsite do livro, clique aqui.

Indicações da semana #44

Bom dia! Mais uma indicação da semana no ar!!

Livro: Terras Metálicas
Autor:Renato C. Nonato 
Páginas: 616
Editora: Novo Século
Sinopse: A Última Guerra lavou a atmosfera com uma massa nuclear, tornando-a incapaz de sustentar a vida. Para continuar sobrevivendo, a humanidade precisou se adaptar, isolando-se numa atmosfera artificial: a Esfera, local onde tem se mantido com o passar das gerações. A utopia da sociedade reinou desde então, com a paz sendo mantida com mão de ferro pela Elite.

Mas essa paz pode acabar…

Raquel é uma recém-formada em primeiro nível na Academia, que passa seu tempo livre entre Saturno – o parque temático da Esfera – e divagações sobre seu sonho de voar. Ao iniciar uma nova etapa de vida, ela vai encarar a cerimônia de implante que pode tornar esse sonho realidade, se a habilidade dos Túneis lhe for conferida.
Mas essa nova etapa também vai levá-la por caminhos perigosos…
Raquel descobrirá que o IA, responsável por todos os sistemas de sobrevivência da Esfera, está com os dias contados. Como manter a sanidade sabendo que a vida tal qual você conhece está para acabar? Raquel ainda não tem essa resposta, mas vai precisar encontrá-la. E para isso ela precisará, mais do que nunca, da ajuda de seus amigos… Tashi, Tales, Ângelo, Camila, Liceu, Isabela e Nirvana lhe darão sustentação quando tudo o mais na utópica Esfera estiver ruindo.

Livro: A Lista do Nunca
Autor:Koethi Zan 
Páginas: 272
Editora: Companhia das Letras
Sinopse: Depois de um acidente de carro que sofreram quando ainda tinham dez anos, Sarah e Jennifer, amigas inseparáveis, passaram anos escrevendo o que chamaram de Lista do Nunca: uma lista de ações e atitudes que deveriam ser evitadas, a qualquer custo, para que se mantivessem sãs e salvas. Numa noite, no entanto, ao entrarem em um táxi, o destino das duas garotas as levou a um lugar que certamente não considerariam nem um pouco seguro. Sequestradas por um homem frio e adepto do sadismo, elas ficam acorrentadas em um porão com mais duas garotas por três anos. Dez anos depois de conseguir fugir, Sarah ainda tenta levar uma vida normal. Seu contato com pessoas se limita ao porteiro que diariamente entrega o que ela precisa para sobreviver e à sua psicóloga, que tenta ajudá-la a enfrentar cada novo dia. Seu sequestrador, porém, está prestes a conseguir uma condicional e, mais do que preparar um belo discurso de vítima, Sarah sente que este é o momento de agir. Para isso, vai enfrentar seus terríveis traumas em busca de uma história que nunca fora revelada.


Livro: Golfinhos e Tubarões
Autor:Tais Cortez 
Páginas: 419
Editora: Chiado
Sinopse: Aos cinco anos, Victoria foi adotada por Ana, presidente de uma indústria de cosméticos, e Greg, um bem-sucedido advogado. Ela não entende por que não se lembra dos verdadeiros pais e não acredita na suposta causa da morte deles. Ao completar quinze anos, estranhas mudanças começam a acontecer. Seus cabelos ruivos escurecem, ela se torna cada vez mais forte e rápida, seus sentidos ficam aguçados e alguns dos seus sonhos passam a ser premonições. Após a visita de um casal peculiar, ela é levada para um mundo desconhecido e único, onde terá que aprender a controlar suas habilidades, freqüentando aulas diferentes de tudo o que já viu. Lá ela conhece Alex. A atração entre os dois é imediata, mas ele se recusa a se aproximar de Victoria e de qualquer outro aluno. Ainda assim, o destino se encarrega de uni-los e Alex passa a protegê-la e ajudá-la. O que Victoria não sabe é que ele esconde um segredo que mudará sua vida, e que o passado pode estar mais perto do que eles imaginam...

domingo, 27 de julho de 2014

Lançamentos da Companhia das Letras


A festa da insignificância, de Milan Kundera 
(Trad. de Teresa Bulhões Carvalho da Fonseca) 
Autor de romances, volumes de contos, ensaios, uma peça de teatro e alguns livros de poemas, Milan Kundera, nascido na República Tcheca e naturalizado francês, é um dos maiores intelectuais vivos. Ficou especialmente conhecido por aquela que é considerada sua obra-prima, A insustentável leveza do ser, adaptada ao cinema por Philip Kaufman em 1988. Vencedor de inúmeros prêmios, como o Grand Prix de Littérature da Academia Francesa pelo conjunto da obra e o Prêmio da Biblioteca Nacional da França, Kundera costuma figurar entre os favoritos ao Nobel de Literatura. Seus livros já foram traduzidos para mais de trinta línguas, e há mais de quinze anos o autor tem sua obra publicada no Brasil pela Companhia das Letras. Em 2013, o mundo editorial se surpreendeu com um novo romance de Kundera, que já não publicava obras de ficção desde o lançamento de A ignorância, em 2002. A festa da insignificância foi aclamado pela crítica e despertou enorme interesse dos leitores na França e na Itália, onde logo figurava em todas as listas de best-sellers. Lembrando A grande beleza, filme de Paolo Sorrentino acolhido com entusiasmo pelo público brasileiro no mesmo ano, o romance de Milan Kundera coloca em cena quatro amigos parisienses que vivem numa deriva inócua, característica de uma existência contemporânea esvaziada de sentido. Eles passeiam pelos jardins de Luxemburgo, se encontram numa festa sinistra, constatam que as novas gerações já se esqueceram de quem era Stálin, perguntam-se o que está por trás de uma sociedade que, em vez dos seios ou das pernas, coloca o umbigo no centro do erotismo. Na forma de uma fuga com variações sobre um mesmo tema, Kundera transita com naturalidade entre a Paris de hoje em dia e a União Soviética de outrora, propondo um paralelo entre essas duas épocas. Assim o romance tematiza o pior da civilização e lança luz sobre os problemas mais sérios com muito bom humor e ironia, abraçando a insignificância da existência humana. Mas será insignificante a insignificância? Assim Kundera responde a essa questão: “A insignificância, meu amigo, é a essência da existência. Ela está conosco em toda parte e sempre. Ela está presente mesmo ali onde ninguém quer vê-la: nos horrores, nas lutas sangrentas, nas piores desgraças. Isso exige muitas vezes coragem para reconhecê-la em condições tão dramáticas e para chamá-la pelo nome. Mas não se trata apenas de reconhecê-la, é preciso amar a insignificância, é preciso aprender a amá-la”. 

Flubete, de Dalcio Machado 
Flubete é uma raia de olhos muito sensíveis, que ardem pra valer nas águas salgadas do mar. Um dia, cansada de planar com os olhos apertadinhos e irritados, decide se transformar em outra coisa. Com a ajuda do talentoso polvo Moucas, ela consegue escapulir do oceano. Então, não se assuste se, ao abrir este livro, você não conseguir identificar a raia Flubete entre peixinhos, gaivotas, pipas ou asas-deltas…

Alfabarte, de Anne Guéry e Olivier Dussutour 
Olhe bem para este quadro. Que letras você vê? Essa foi fácil, não? Pois então se prepare para uma tarefa mais desafiadora: neste livro, você conhecerá 26 obras de mestres da pintura ocidental, e em cada uma delas há uma letra do alfabeto escondida. Será que você consegue achar o F em meio às linhas abstratas de Mondrian? Onde está o H, nessa corrida de cavalos emocionante retratada por Manet? Experimente procurar o L na cena campestre de Bosch… e o V, você enxerga no retrato feito por Van Gogh? Encontra as letras camufladas, aprecie alguns dos quadros mais conhecidos da história da pintura e faça muitas outras descobertas que só a arte pode proporcionar. 

Brasil 100 palavras, Gilles Eduar 
Você já ouviu falar em bioma? Bioma é um conjunto de ecossistemas, onde vivem bichos e plantas que gostam do clima, do relevo e do solo desse pedaço de terra. No Brasil há seis diferentes: Amazônia, Caating, Cerrado, Pantanal, Mata Atlântica e Pampa, com uma enorme diversidade de seres vivos. Se você ficou curioso e quer conhecer as paisagens e as características de cada bioma, aqui vai um convite: aguce os sentidos e observe – com gosto e sem pressa. Você vai ver como as imagens também contam muitas coisas. 

quinta-feira, 24 de julho de 2014

[Evento] Lançamento de "Flubete"

Atenção moradores de Campinas, São Paulo!
No próximo sábado, dia 26 de julho, Dalcio Machado lançará o seu livro Flubete, uma publicação da Companhia das Letrinhas. Veja abaixo a sinopse do livro:



Flubete é uma raia de olhos muito sensíveis, que se irritam fácil, fácil com as águas salgadas do mar. Certo dia, ela resolve pedir ao polvo Molucas que use todo o seu talento artístico e a transforme em outra coisa - de preferência, algo que viva bem longe do oceano… É por isso que, ao abrir este livro do ilustrador e chargista Dalcio Machado, as crianças talvez não encontrem a raia Flubete logo de cara, e sim uma pipa, uma gaivota ou uma asa-delta pairando por aí. Mas mesmo assim será possível acompanhar a história da pobre raia que andava em busca de seu lugar ao sol, e que demorou a perceber que a solução para seus problemas estava muito mais perto do que ela podia imaginar.

O quê? Lançamento de Flubete, livro escrito por Dalcio Machado
Onde? Livraria da Vila - Galeria Shopping - Rod. Dom Pedro I - Campinas | SP
Quando? dia 26 de julho, às 15 horas

domingo, 1 de junho de 2014

Indicações da Semana #40

E as Indicações desta semana são imperdíveis!

Livro: Eu sou Malala 
Autor: Malala Yousafzai com Christina Lamb 
Tradução: Caroline Chang, Denise Bottman, George Schlesinger, Luciano Vieira Machado 
Editora: Companhia das Letras 
Páginas: 360 
Sinopse: Quando o Talibã tomou controle do vale do Swat, uma menina levantou a voz. Malala Yousafzai recusou-se a permanecer em silêncio e lutou pelo seu direito à educação. Mas em 9 de outubro de 2012, uma terça-feira, ela quase pagou o preço com a vida. Malala foi atingida na cabeça por um tiro à queima-roupa dentro do ônibus no qual voltava da escola. Poucos acreditaram que ela sobreviveria. Mas a recuperação milagrosa de Malala a levou em uma viagem extraordinária de um vale remoto no norte do Paquistão para as salas das Nações Unidas em Nova York. Aos dezesseis anos, ela se tornou um símbolo global de protesto pacífico e a candidata mais jovem da história a receber o Prêmio Nobel da Paz. Eu sou Malala é a história de uma família exilada pelo terrorismo global, da luta pelo direito à educação feminina e dos obstáculos à valorização da mulher em uma sociedade que valoriza filhos homens. O livro acompanha a infância da garota no Paquistão, os primeiros anos de vida escolar, as asperezas da vida numa região marcada pela desigualdade social, as belezas do deserto e as trevas da vida sob o Talibã. Escrito em parceria com a jornalista britânica Christina Lamb, este livro é uma janela para a singularidade poderosa de uma menina cheia de brio e talento, mas também para um universo religioso e cultural cheio de interdições e particularidades, muitas vezes incompreendido pelo Ocidente. “Sentar numa cadeira, ler meus livros rodeada pelos meus amigos é um direito meu”, ela diz numa das últimas passagens do livro. A história de Malala renova a crença na capacidade de uma pessoa de inspirar e modificar o mundo.
Resenha aqui.


Livro: A Sabedoria do Condado 
Autor: Noble Smith
Editora: Novo Conceito 
Sinopse: Um guia do Hobbit para a vida de milhões de fãs do J.R.R. Tolkien. Smith mostra que uma toca-hobbit é, na verdade, um estado de espírito e como até as menores pessoas podem ter o valor de um Cavaleiro de Rohan. Ele explora assuntos importantes para os hobbits, como cerveja, comida e amizade, mas também assuntos mais sérios, como coragem, vida em harmonia com a natureza e bem versus mal. Como prazeres simples como jardinagem, longas caminhadas e refeições deliciosas com amigos podem fazer você significativamente mais feliz? Por que o ato de dar presentes no seu aniversário em vez de recebê-los é uma ideia tão revolucionária? E como podemos carregar nosso próprio “anel mágico”; sem sermos devorados por ele? A Sabedoria do Condado tem a resposta para essas perguntas.
Resenha aqui.


Livro: Extraordinário
Título original: Wonder 
Autor: R.J. Palacio
Tradução: Rachel Agavino
Páginas: 320
Sinopse: August Pullman, o Auggie, nasceu com uma síndrome genética cuja sequela é uma severa deformidade facial, que lhe impôs diversas cirurgias e complicações médicas. Por isso ele nunca frequentou uma escola de verdade... até agora. Todo mundo sabe que é difícil ser um aluno novo, mais ainda quando se tem um rosto tão diferente. Prestes a começar o quinto ano em um colégio particular de Nova York, Auggie tem uma missão nada fácil pela frente: convencer os colegas de que, apesar da aparência incomum, ele é um menino igual a todos os outros. Narrado da perspectiva de Auggie e também de seus familiares e amigos, com momentos comoventes e outros descontraídos, Extraordinário consegue captar o impacto que um menino pode causar na vida e no comportamento de todos, família, amigos e comunidade - um impacto forte, comovente e, sem dúvida nenhuma, extraordinariamente positivo, que vai tocar todo tipo de leitor.
Resenha aqui.
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