Estou aqui para contar sobre um evento super legal que o Nosso Clube do
Livro participou no último dia 27 de janeiro.
Nós fomos convidadas pela Cia. das Letras para assistir a pré-estréia do
filme "Quando Eu Era Vivo" de Marco Dutra, com Sandy Leah vivendo o
papel de Bruna, uma estudante de música e António Fagundes vivendo o papel de Sênior
e Marat Descartes como Júnior. O longa é uma adaptação do livro "A Arte de
Produzir Efeito Sem Causa" de Lourenço Mutarelli.
Confesso que fique com medo de assistir o longa, porque geralmente não
gosto de filmes brasileiros, mas posso falar que esse filme me surpreendeu. Com
um bom roteiro, uma boa fotografia e com bons atores. E para quem estiver
pensando, sim, a Sandy esta atuando bem.
Um dos pontos mais comentados na coletiva foi que esse é o primeiro
filme de terror/suspense que temos atualmente no cinema brasileiro (como eu não
assisto filmes brasileiros, eu não posso dizer se isso é verdade ou não, mas
pelo pouco que eu vejo de chamada dos filmes, isso é verdade) e sinceramente
isso ajudou muito para que eu gostasse do filme - quem me conhece sabe que eu
adoro um filme desse gênero.
Para as pessoas que tem medo desse tipo de filme, eu já vou falando: não
vi muito susto e nada demais nesse filme. Para falar a verdade, esse roteiro
tem a medida certa de susto e de suspense.
Vemos um Júnior depressivo em razão da separação de sua mulher, enquanto
ele passa os dias na casa de seu pai, remoendo por causa disso e por estar
desempregado, percebemos como ele vai mudando e como isso afeta as pessoas e o
ambiente ao seu redor. Revisitando seu passado, ele acaba encontrando coisas de
sua mãe e começa a mudar. A casa ,que antes era simplesmente branca sem nenhuma
decoração, começa a ganhar cor e textura com os novos objetos, deixando a casa
como ele se lembra quando morou lá com seu irmão e seus pais.
Essas mudanças de humor e fé que Junior realiza durante o filme, também
devem-se ao sobrenatural, ao ocultismo e até mesmo a loucura (como a maioria
dos atores comentou na coletiva, eles não viam o filme como apenas
sobrenatural, mas sim como uma loucura de Junior). Minha opinião sobre a crença
da mãe deles é que essa coisa dá medo, a loucura da mãe passou para Pedro e
depois passou Júnior.
Voltando a coletiva, outro ponto que merece comentário é a Sandy. A
maioria das perguntas foram para ela. Ao ser questionada se ela estudou sobre o
sobrenatural/ocultismo enquanto se preparava e formava o papel de Bruna, esta
foi a resposta : " Quando eu li o roteiro, preferi ir pelo ponto de vista
do drama psicológico, da loucura, do que pelo caminho do sobrenatural. Depois
do filme pronto, eu comprei a ideia do sobrenatural. Eu quis entrar para o
filme com o mesmo conhecimento sobre ocultismo que a personagem tinha, ou seja,
nenhum. Não era algo com o qual ela se relacionava”.
Comentamos também sobre o autor, Lourenço Mutarelli, que fez uma ponta
no filme e que infelizmente não pode comparecer a coletiva, pois estava
comprometido com outro filme. Marco comentou que Lourenço deixou eles
trabalharem no roteiro tranquilamente e que a única vez que Lourenço viu o
roteiro foi quando eles terminaram o roteiro e a resposta foi positiva do
autor.
A coletiva foi super dinâmica e descontraída. Todos estavam sorridentes
e super simpáticos.
Um evento diferente que estou acostumada a participar, porém eu gostei.
Tanto de ter assistido o filme quanto ter ido a coletiva.
Fotos da coletiva de imprensa:
Mila, mesmo você avisando a nós medrosos, rsrs, não sei se verei o filme, porém é bom ver que a industria cinematográfica brasileira tem se preocupado de sair da comedia romântica global de sempre (sim sou antiglobo). Parabéns pela matéria. Bjs a vocês meninas. Paty
ResponderExcluirahhahahahaha eu imaginei Paty hahahaahahahaha
ExcluirEu dei graças a Deus que eles sairam dessas comédias bestas deles hahahahaha
Brigada!!!
Bjssss