sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Lançamentos da Companhia das Letras



O menino Candinho nasceu em uma cidade pequena do interior, onde brincava entre as mangueiras, na rua de terra batida. À noite, participava da ciranda na praça, das festas em que o pai tocava na banda e das procissões. Era um menino observador. Quando cresceu, Candinho contou muito do que viu durante a infância. Em vez de palavras, ele usou tintas: pintou, pintou, pintou. O trabalho no campo, as plantações de café em flor, o trem de ferro, as estripulias das crianças, a luz da lua. Pintou também a guerra que conheceu e toda a tristeza que traz. Para lutar contra ela, Candinho se armou com seus pincéis e fez dois grandes murais, mostrando a todo mundo que a paz é necessária. Deu a ele o nome de Guerra e Paz. Conheça a história de Candinho — ou Portinari, como passou a ser conhecido – a partir de lindos bordados que recriam os estudos do pintor para esses dois quadros.


Chapeuzinho vermelho, de Christian Guibbaud (Trad. Júlia Moritz Schwarcz)
Junte uma Chapeuzinho Vermelho, uma vovó e um lobo faminto. O que temos? A história mais famosa de todos os tempos, em que uma garotinha, no caminho rumo a casa de sua avó, encontra um lobo esfomeado que resolve papá-la de almoço. Para isso, ele vai até a casa da avó da menina, tranca a senhora no armário e se disfarça de velhinha. Quando a Chapeuzinho chega, depois do famoso diálogo entre o lobo e a Chapeuzinho, ele tenta comê-la, mas ela é salva por um corajoso caçador. Ufa! O mais legal desta versão é que as crianças podem sentir o pelo do lobo, abrir a porta da casa da vovó e ver o bocão dos bocões (com os dentões dos dentões), em páginas cheias de surpresas.


Chão de ferro, de Pedro Nava
Em abril de 1916, o aluno 129 acabava de ser apresentado aos colegas, professores e funcionários com quem conviveria durante os cinco anos seguintes no internato do Colégio Pedro II. Pedro Nava iniciava as metamorfoses da puberdade em meio aos rigores da formação intelectual proporcionada pelo educandário do Campo de São Cristóvão. Neste terceiro volume de suas memórias, que se estende da permanência no internato carioca ao ingresso na Faculdade de Medicina de Belo Horizonte, em 1921, Nava fornece um rico testemunho sobre a vida cotidiana no Brasil do início do século XX. Na árdua rotina das aulas, nas férias em Minas e no Ceará, nas casas de parentes na zona norte do Rio — enquanto se prepara para aprender a profissão de seu pai, o futuro autor de Baú de ossos descobre as primeiras paixões políticas, os ídolos literários e o fascínio das raparigas em flor. As delícias e os desassossegos da adolescência compõem o núcleo central deste ato decisivo do drama autobiográfico de Nava.


Murundum, de Chacal
Murundum: (s.m.) Uma quantidade qualquer de coisa; porção, monte. Coisas (papéis, canetas, blocos, objetos) desordenadamente colocadas ou guardadas em qualquer lugar. Bagunça. Confusão. Neste murundum de poemas, há lugares reais, mundos virtuais, figuras imaginárias e outros instantâneos do dia a dia. Poesia é e não é. Não é só desabafo, dor de cotovelo, atitude. Ela pode ser uma conversa que você tem com o mundo. Ela afina o espírito para você tocar a vida. Poesia é sempre outra coisa. Experimente. Poesia é feita para se usar. ouça as palavras. Elas pedem para serem escritas. Depois junte a turma, solte a voz e viva a vida.


Os três porquinhos, de Xavier Deneux (Trad. Júlia Moritz Schwarcz)
Era uma vez três porquinhos, que construíram cada um a sua casinha. Mas havia um lobo mau que estava de olho em tudo! O resto da história todo mundo já conhece: o lobo estava com muita vontade de atacar aqueles bichinhos rosados e, com todo o seu fôlego, soprou muito forte e conseguiu destruir a casa de dois deles, que se refugiaram na morada do terceiro porquinho. E, como a casa desse porquinho tinha sido construída com tijolos, por mais que o lobo mau usasse todo o ar do seu pulmão, a construção nem se mexia. Quando o bichano desistiu de soprar e resolveu entrar pela chaminé, os três porquinhos pra lá de espertos já tinham bolado um plano infalível, e o lobo, ao descer o duto, foi parar num grande caldeirão de água fervendo. Nesta versão, as crianças interagem com a história sentindo o material da casa de cada um dos porquinhos e podem até ajudá-los jogando o lobo no enorme caldeirão.


Picasso e seus mestres, de Mila Boutan (Trad. Marcela Vieira)
Todo mundo já ouviu falar de Picasso e de sua maneira particular — e muitas vezes engraçada — de retratar a vida. Mas alguém sabe quais foram os artistas que o inspiraram? Neste livro, você vai conhecer os mestres de Picasso e descobrir como ele desmontava grandes obras-primas para recriá-las. Como no caso de As meninas de Velázquez, que ganhou novas e surpreendentes versões; das naturezas-mortas de Zurbarán, Chardin e Cézanne, que se transformaram em quadrados, retêngulos e triângulos nada convencionais; do Almoço sobre a relva de Manet, que ganhou 27 recriações do nosso pintor, e muito mais. Um verdadeiro passeio pela história da arte através dos olhos e das pinceladas de um dos artistas mais talentosos de todos os tempos.


Vanguardas em retrocesso, de Sergio Miceli
Em formulação famosa, Pierre Bourdieu definiu a sociologia como um “esporte de combate”. Continuador do trabalho do sociólogo francês, de quem foi aluno e interlocutor, Sergio Miceli confere concretude à expressão neste livro. Em ensaios sobre Jorge Luis Borges, Mário de Andrade, Lasar Segall, Xul Solar e Florestan Fernandes, Miceli compara a emergência do modernismo no Brasil e na Argentina munido de instrumental capaz de golpear certezas constituídas. Ao examinar as inclinações ideológicas, a história social dos autores e a moldura institucional em que se inserem, recupera o espaço variado de surgimento de um conjunto de artistas e ideais, tornando obras e trajetórias tão mais inteligíveis quanto menos idealizadas e triunfantes.

Editora Seguinte

É o primeiro dia de aula… Sempre!, de R.L. Stine (Trad. André Czarnobai)
O que você acharia de viver o pior dia da sua vida de novo? E de novo… e de novo… e de novo… Esta é a história de Artie, um garoto de onze anos inteligente e engraçado (mas inexplicavelmente pouco popular). Ele acabou de mudar de escola, e o primeiro dia de aula é um desastre completo. Até aí, normal. Só que, toda vez que Artie acorda, é o primeiro dia de aula de novo. E de novo. E de novo.

Editora Paralela

Sua vida em movimento, de Marcio Atalla
É inegável que a maior parte da população brasileira passa o dia todo fora de casa trabalhando — ou dentro de casa trabalhando — e à noite não tem disposição para nada que não seja ver televisão, navegar na internet ou comer. Mas, em Sua vida em movimento, o educador físico Marcio Atalla derruba um mito: não há desculpa para não se exercitar. Em Sua vida em movimento, Atalla apresenta alternativas para que homens, mulheres, crianças e idosos cuidem da saúde sem desculpas. Por meio de casos reais de alunos, ele dá dicas de como se alimentar bem, incluir o movimento no cotidiano e associar o lazer à atividade física, transformando completamente a atitude em relação ao corpo. Em um nível mais avançado, também ensina a traçar metas pessoais e a organizar e pôr em prática um programa de exercícios.

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