Faleceu ontem, 2 de dezembro, o poeta, escritor, ensaísta, tradutor, dramaturgo e professor Décio Pignatari. Aos 85 anos, o autor fez história na literatura brasileira ao fundar, junto com os irmãos Haroldo (1929-2003) e Augusto de Campos (81 anos), o movimento da poesia concreta.
Internado no Hospital Universitário de São Paulo desde a última sexta-feira, Pignatari morreu de insuficiência respiratória e pneumonia aspirativa (infecção pulmonar). Ele também sofria do mal de Alzheimer.
"A importância dele não pode ser subestimada. Era uma das inteligências mais incisivas que este país já teve", disse Frederico Barbosa, poeta e diretor da Casa das Rosas. Já o poeta Ferreira Gullar chegou a afirmar que Pignatari "Era uma pessoa muito talentosa e inteligente e também atuava na área do design. Deu uma boa contribuição tanto na poesia concreta, tanto no design". Affonso Romano de Sant'Anna completa: "Acabei de apresentar em Assis uma conferência em grande parte ligada a um texto do Décio de 51 anos atrás, 'A Situação Atual da Poesia Brasileira', em que eu destaquei sua importância na reformulação da poesia brasileira. Apesar das discordâncias, que expressei diretamente quando a ele quando estava vivo, eu gostava dele, ele era espontâneo, briguento e 'italianamente' polêmico", afirmou o poeta.
Abaixo, um poema do autor:
"A importância dele não pode ser subestimada. Era uma das inteligências mais incisivas que este país já teve", disse Frederico Barbosa, poeta e diretor da Casa das Rosas. Já o poeta Ferreira Gullar chegou a afirmar que Pignatari "Era uma pessoa muito talentosa e inteligente e também atuava na área do design. Deu uma boa contribuição tanto na poesia concreta, tanto no design". Affonso Romano de Sant'Anna completa: "Acabei de apresentar em Assis uma conferência em grande parte ligada a um texto do Décio de 51 anos atrás, 'A Situação Atual da Poesia Brasileira', em que eu destaquei sua importância na reformulação da poesia brasileira. Apesar das discordâncias, que expressei diretamente quando a ele quando estava vivo, eu gostava dele, ele era espontâneo, briguento e 'italianamente' polêmico", afirmou o poeta.
Abaixo, um poema do autor:
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