Hoje indicamos livros publicados pela Martin Claret, que estão na lista de leitura do vestibular Fuvest/Unicamp.
Livro: Til
Autor: José de Alencar
Páginas: 240
Editora: Martin Claret
Sobre: Publicada pela primeira vez em 1872, Til pertence, ao lado de O gaúcho, O sertanejo e O tronco do Ipê, ao regionalismo de José de Alencar e retrata o interior paulista. Nesse romance, a idealização da natureza, a narrativa leve e o subjetivismo da linguagem criam uma atmosfera suave, em que a inocência dos personagens centrais contrasta com a trama emaranhada e sanguinolenta. A beleza da natureza, tão valorizada e enaltecida pelos contemporâneos de Alencar, divide lugar com a brutalidade da realidade regional. Til é o apelido de Berta, moça “pequena, esbelta, ligeira, buliçosa” que se envolve nas mais intricadas tramas, sempre buscando ajudar os que precisam. Trata-se do ideal de heroína: doce, meiga, caridosa, mas também de coragem e impetuosidade únicas na literatura brasileira. Capaz de enfrentar jagunços, Berta não mede esforços ao buscar a realização de seus intentos. Violências, misté-rios e triângulos amorosos constituem esta complicada e bela história.
Autor: Machado de Assis
Páginas: 184
Editora: Martin Claret
Sobre: O romance é narrado por um defunto, que reconta a própria vida, do fim para o começo, num relato marcado pela franqueza e ironia.
Autor: Aluísio Azevedo
Páginas: 200
Editora: Martin Claret
Sobre: O romance narra, em sua linguagem vigorosa, a vida miserável dos moradores de duas habitações coletivas. Trata-se de uma obra realista-naturalista cujo personagem principal é o próprio cortiço. Retrata seus moradores com as suas dores, os preconceitos sociais, a luta das classes, a exploração dos mais fracos. Aluísio de Azevedo foi impiedoso crítico da sociedade brasileira e de suas instituições.
Autor: Eça de Queirós
Páginas: 240
Editora: Martin Claret
Sobre: A Cidade e as Serras (1901) é uma deliciosa sátira dos progressos ainda canhestros dos tempos modernos e reencontro do romancista com a paisagem de sua meninice. Vê-se também aí, no jogo dos contrastes, o apego nostálgico à essencialidade honesta da vida ainda natural e limpa do interior.
Autor: Almeida Garret
Páginas: 268
Editora: Martin Claret
Sobre: Viagens na minha terra é um relato da viagem verídica empreendida por Almeida Garrett de Lisboa a Santarém. Numa prosa fluida, espontânea e aparentemente despretensiosa, que busca cooptar o leitor constantemente, fazendo uso de vocativos, Almeida Garrett comenta os lugares por onde passa e, entre uma reflexão e outra, critica o atraso tecnológico do país, a literatura que falseia a realidade, as más condições das estradas e hospedarias, a maneira dos homens públicos de governar; enfim, divaga sobre diversos temas, fazendo uso constante de ironias. Além da digressão, a obra de Garrett introduz outro recurso inédito na literatura portuguesa, a “narrativa dentro da narrativa”: em meio ao relato da viagem, o narrador conta a história romanesca de Carlos, jovem liberal e progressista, e Joaninha, típica heroína romântica: íntegra, pura e fiel a seu amor. Uma mistura de literatura de viagem, autobiografia, reportagem, crítica política e romance histórico, Viagens na minha terra é obra singular da literatura portuguesa.
Autor: Manuel Antônio de Almeida
Páginas: 216
Editora: Martin Claret
Sobre: Publicado entre junho de 1852 e julho de 1853, assinado por “Um Brasileiro”, que tinha a pretensão de narrar a atribulada vida de uma criança nascida no começo do século XIX. A obra tornou-se uma das principais produções literárias do Brasil do século XIX.
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