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terça-feira, 7 de maio de 2013

[Resenha] Veleiros ao Mar - Sarah Mason

Sarah Mason sempre significou chick-lit bom, pelo menos para mim. Ela, com sua escrita engraçada e história de amor típica dos livros do gênero, escreve livros que tão bons quanto os das grandes autoras de chick-lit. Então imagine a frustração que tive ao ler as quase 800 páginas de Veleiros ao Mar

No livro conhecemos a vida de Erica “Inky” Pencarrow, uma garota que sempre quis velejar, e mesmo já atuando na carreira que tanto sonhou, tem que lutar para provar que mulher sim podem velejar. Integrante da equipe Britânica de veleiros, que quer competir no America’s Cup - uma das maiores competições do mundo - mesmo não tendo nenhuma chance de ganhar. E são nos integrantes da equipe que o livro tem seu plot principal, com muitas tramas paralelas que muitas vezes se não tiver cuidado, a pessoa acaba se perdendo. 

Apesar de ser um livro com uma narrativa que flui bem (digo isso com convicção que é graças à maestria da autora em introduzir os personagens de um jeito cativante),  envolvente, dinâmica e cheio de coisas sobre amizade, amor, companheirismo e etc, ele foi uma decepção.  É cheio de competições que muitas vezes passa tão rápido que não tem nem graça, fora a quantidade exorbitante em termos técnicos que se você não tiver paciência para olhar no glossário nas últimas páginas do livro, acaba ficando bem chatinho. 

Vou ser sincera e dizer que o livro vai agradar muito mais as pessoas que curtem o esporte, ou entendem alguma coisa, do que o restante. Não que uma pessoa que nunca ouviu falar sobre a competição ou sobre velejar também não possa curtir, é só ter paciência e mergulhar nas muitas páginas do livro. 

Tive a oportunidade de ler as outras obras que foram lançadas aqui no Brasil e me diverti muito, tanto que elas estão na minha listinha de livros preferidos. Não sei o que faltou desta vez. Tava faltando algum tempero pra que o livro fosse uma leitura bem prazerosa. Repito, faltou alguma coisa. Sim, eu gostei, mas não foi um gostar de "Vou relê-lo em breve!". Quem sabe daqui a algum tempo eu não o pego de novo e mudo de opinião?



Sobre a Autora:
Suelen DiasSuelen Dias é formada em Marketing e se aventura diariamente em sua segunda graduação, Jornalismo. Colunista do site Up!Brasil, juntou-se com as amigas para colaborar neste blog. Adora um bom chick-lit, romance e às vezes um drama ou aventura. Super encara, ou melhor, devora livros de banca sem preconceito.

domingo, 13 de janeiro de 2013

Indicações da Semana #28

Mais uma semana, mais indicações para vocês!

Livro: Cinquenta tons do Sr. Darcy - uma paródia
Autor: Emma Thomas
Páginas: 304
Editora: Bertrand Brasil
Sinopse: Imagine Elizabeth Bennet e o sr. Fitzwilliam Darcy, protagonistas de Orgulho e preconceito, deixando de lado a moral e o recato e dando vazão a seus desejos mais ocultos de forma mais pervertida que Christian Grey e Anastasia Steele, personagens de Cinquenta tons de cinza. O resultado: Cinquenta tons do sr. Darcy, a incrível e hilária paródia escrita por um famoso inglês sob o pseudônimo de Emma Thomas. É interessante notar como a autora aliou duas linguagens tão distintas: uma clássica e recatada e outra moderna e coloquial. Além disso, é notório que Thomas estudou minuciosamente os dois romances, mesclando as melhores passagens e situações das histórias. Contudo, obviamente, a ironia é a principal característica de Cinquenta tons do sr. Darcy: “Se pudesse lhe mostrar (...) como uma partida de gamão poderia se equiparar à excitação de grampos de mamilos e como adornar um chapéu poderia proporcionar tanto prazer aos sentidos quanto a inserção de um plugue anal extragrande.” Leitura obrigatória para aqueles que amaram o livro de Jane Austen e/ou o de E L James. No fim, uma certeza: todos vão querer ler outros romances clássicos também em versões apimentadas.

Livro: O cemitério de Praga
Autor: Umberto Eco
Páginas: 480
Editora: Bertrand Brasil
Sinopse: O mais importante intelectual italiano vivo, imbatível nos estudos de semiótica, Umberto Eco é, também, um romancista de talento incomparável. Mestre em criar tramas engenhosas, capazes de mesclar vários níveis de linguagem, personagens e ações, se tornou conhecido mundo afora com o sucesso de público e crítica O nome da rosa. Três décadas depois desse estupendo thriller, Eco retorna com um dos mais antecipados — e controversos — livros dos últimos anos: O cemitério de Praga. Quatrocentos mil exemplares vendidos na Itália em um mês. Um tratado sobre o mecanismo do ódio, e espécie de síntese da história do preconceito, o livro causou desconforto em setores mais conservadores da sociedade italiana, principalmente entre religiosos, por misturar personagens históricos a um anti-herói fictício, cínico e maquiavélico, capaz de tudo para conseguir se vingar de padres, jesuítas, comunistas, mas, principalmente, dos judeus. Repleto de teorias da conspiração, falsificações, assuntos maçônicos e detalhes da unificação italiana, é no antisemitismo que repousa o coração da narrativa. O cemitério de Praga também lembra um dos mais impressionantes episódios de falsificação da história: Os protocolos dos sábios de Sião, um texto forjado pela polícia secreta do Czar Nicolau II para justificar a perseguição aos judeus. Os escritos, que se acredita terem sido baseados em um texto francês — Diálogos no inferno entre Maquiável e Montesquieu — descreviam um suposto plano para a dominação mundial pelos israelitas. E serviriam de inspiração a Hitler para os campos de concentração. O odioso Simonini, que o próprio autor define como um dos mais repulsivos personagens literários já criados, é um mestre do disfarce e da conspiração. Um falsário a serviço de vários governos. Do nordeste italiano até a Sicília de Garibaldi, das favelas de Paris às tabernas alemãs, passando por missas negras, o bombardeio a Napoleão III, a Comuna de Paris, o caso Dreyfus, o Ressurgimento, Simonini é todas as revoluções, as más escolhas, os erros do século XIX, que Eco reconstrói com grande rigor histórico, entre tomadas de poder e revoluções. Com ares de novo clássico, O cemitério de Praga leva as mentiras históricas a novos patamares e revela, ainda, ferramentas usadas por falsários e propagandistas. Um trabalho memorável de filosofia da história e a natureza da ficção. Eco em sua melhor forma.

Livro: Veleiros ao Mar
Autor: Sarah Mason
Páginas: 756
Editora: Bertrand Brasil
Sinopse: Após três livros publicados no Brasil, entre eles, o best-seller e premiado Um amor de detetive, Sarah Mason apresenta uma de suas obras mais elogiadas por leitores e pela crítica: Veleiros ao mar. A incrível história de duas equipes que se enfrentam, lutam contra os elementos da natureza e vivem o maior desafio de suas vidas. Como um chick-lit de alto nível, o livro possui muito romance, rivalidade entre homens e mulheres, reviravoltas e traições. Nota-se, também, o seu diferencial e marca registrada de Sarah: a ironia inteligente. Será impossível conter as risadas frente às situações criadas pela protagonista. O sonho de Erica Pencarrow, mais conhecida como Inky, é competir pela Grã-Bretanha na America’s Cup, o maior desafio de barcos à vela do mundo, que apenas os melhores e mais ricos velejadores têm chance de ganhar. Mas, antes de realizar seu maior desejo, ela terá que usar sua determinação e suas habilidades para enfrentar inimigos, como o principal patrocinador da competição, que acredita que velejar não é para mulheres. Para piorar, Inky se apaixona por um rival. Veleiros ao Mar, novo livro de Sarah Mason, apresenta uma trama repleta de aventura, sedução e drama.
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